segunda-feira, 28 de março de 2011

Vamos participar... Hora do Planeta 2011


O que é?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Quando?
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011.
Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.

terça-feira, 22 de março de 2011

Faça a Diferença

  1. Feche a torneira ao escovar os dentes.
  2. Um banho planejado - molhar, ensaboar e enxaguar - limpa e economiza água e energia.
  3. Água potável é muito cara e preciosa para ser desperdiçada lavando calçadas. Usando a vassoura, você vai economizar água e tempo.
  4. Molhe as plantas pela manhã ou ao anoitecer e use o regador. Gasta menos água que a mangueira e o exercício faz bem.
  5. Mantenha seu carro limpo, mas não precisa exagerar no uso da água. Com um balde d'água você economiza e dá conta do recado.
  6. Cuidado! Vasos sanitários não são lixeiras. Objetos jogados nos vasos sanitários, além de ser um atentado ao meio ambiente, provocam o entupimento da rede de esgoto causando problemas como, por exemplo, o retorno do esgoto para dentro de sua própria casa ou do vizinho.
  7. Faça uma boa viagem, mas não esqueça de fechar o registro da água antes de sair.
  8. Pense no futuro de nossas crianças, com nossos rios limpos e esgoto tratado.
  9. Quem rouba sua água: torneira pingando, descarga desregulada, caixa d'água com bóia que não funciona, vazamento de todo tipo.
  10. Avise as autoridades do seu bairro sobre vazamentos em redes de água e/ou esgoto.
Participe do jogo do Site Água e Cidade
http://www.aguaecidade.org.br/faca_diferenca.php
Você tera 10 frases e 10 animações. Para participar é fácil:
Selecione o número da frase que você considera que seja correspondente à animação e clique em "Conferir resultado".

quarta-feira, 9 de março de 2011

O poder das palavras

Sustentabilidade ou responsabilidade social empresarial? Mas por que apenas social? Não deveria ser responsabilidade socioambiental? E onde foi parar o desenvolvimento sustentável? Essas e outras perguntas parecidas têm rondado as conversas e os pensamentos de muita gente, sinalizando uma perigosa confusão. Cada um desses conceitos tem um importante valor, e o que significam vai muito além dos modismos de gestão ou de comunicação. 

É fácil errar quando uma empresa ou seus dirigentes não têm clareza sobre o que de fato significam as bonitas palavras que estão em suas missões e valores ou em seus relatórios e peças de marketing. Infelizmente, não passa um dia sem vermos claros sintomas de confusão. O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta seletiva e já sai por aí se intitulando “sustentável”? Ou da que anuncia sua “responsabilidade social” divulgando em caros anúncios os trocados que doou a uma creche ou campanha de solidariedade? Na melhor das hipóteses, elas não entenderam o significado desses conceitos. Ou, se formos um pouco mais críticos, diremos tratar-se de oportunismo irresponsável, que não só prejudica a imagem da empresa mas — principalmente — mina a credibilidade de algo muito sério e importante. Banaliza conceitos vitais para a humanidade, reduzindo-os a expressões efêmeras, vazias. 

Hoje, vejo empresas criando áreas de “sustentabilidade” em paralelo com seus departamentos de “responsabilidade social” ou simplesmente rebatizando as áreas que já tinham. Vejo tratarem “responsabilidade social” como uma idéia fora de moda, envelhecida frente à atualíssima “sustentabilidade”. Isso já seria grave pela confusão que cria entre seus funcionários. Porém, ainda mais grave é a dúvida transmitida ao mercado e aos demais stakeholders: qual o real compromisso da empresa? É com a construção de um mundo socialmente justo, ecologicamente viável e economicamente próspero? Ou é com seu desejo de parecer atualizada e sintonizada com as prioridades de momento? 

A questão não é a precisão técnica das palavras utilizadas: é o que a maneira de usá-las revela sobre quem realmente somos e sobre o que de fato desejamos. 

É bom que as empresas queiram ser sustentáveis e socialmente responsáveis. É ótimo que comecem a fazer algo nesse sentido. Mas é péssimo quando, ao tentar fazer isso, elas reforçam os argumentos de quem deseja jogar a responsabilidade social empresarial na vala comum das espertezas marqueteiras. 

Para concluir, um lembrete prático: sustentabilidade é a qualidade do que é sustentável, ou seja, da situação que pode se manter continuamente, pois não exaure os recursos de que necessita. É a situação que a humanidade almeja para não correr o risco de sua auto-extinção. Desenvolvimento sustentável é o modelo de progresso econômico e social que permitirá que todos os seres humanos atinjam boas condições de vida — sem comprometer nossa sustentabilidade. Finalmente, ter responsabilidade social empresarial (ou corporativa) é conduzir uma empresa de forma que ela contribua para o desenvolvimento sustentável (incluindo assim tanto os aspectos ligados ao meio ambiente como os ligados às condições sociais e às relações saudáveis com consumidores, trabalhadores e demais stakeholders). 

Em suma, não são modas novas versus antigas ou conceitos que se substituem indiscriminadamente: são faces de um mesmo processo. Peças do mesmo quebra-cabeça que — juntos — estamos aprendendo a montar. 



Aron Belinky é secretário executivo do Grupo de Articulação das ONGs Brasileiras (GAO) na ISO 26000 (a futura norma internacional de responsabilidade social).